terça-feira, 29 de maio de 2012

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Romaria Arquidiocesana à Aparecida - cerca de 40 paroquianos participaram da peregrinação

Dom Walmor celebra em Aparecida para milhares de fiéis - 19 de maio


Milhares de fiéis das Paróquias da Arquidiocese de Belo Horizonte participaram da 7ª Romaria Arquidiocesana Vocacional ao Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, em Aparecida (SP), na manhã deste sábado, dia 19.

O arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo, os bispos auxiliares dom Luiz Gonzaga Fechio e dom João Justino de Medeiros Silva, também acolheram com grande alegria, os padres, seminaristas, religiosos e religiosas e  participantes da 4ª Romaria Nacional do Terço dos Homens, "um importante movimento espiritual que cresce no Brasil inteiro e, de forma particular, em Minas Gerais”. Dom Walmor também destacou a presença dos seminaristas e formadores do Seminário Arquidiocesano Coração Eucarístico de Jesus, que está próximo de completar 90 anos.

Dom Walmor agradeceu pelo "gesto bonito de cada um que saiu de sua casa para estar na casa da Mãe Maria, Padroeira e Rainha do Brasil, neste momento especial de comunhão com Deus. Sobretudo, de comunhão com os enfermos, os mais pobres e os sofredores".

Durante a homilia, disse que a alegria completa não é aquela de quem tem muito. Mas aquela que nasce em quem se torna mais íntimo de Deus. "É preciso dar exemplo da nossa fé em todos os lugares. A nossa sociedade precisa de um novo rumo para ser mais justa e mais fraterna. Ter o coração voltado para o amor e comprometido com a prática das boas obras, procurando sempre o que é melhor. Pois é tarefa nossa transformar a sociedade".  E lembrou aos fiéis que Maria, nossa Mãe, é um exemplo a ser seguido, pois se fez discípula exemplar. "Todos somos discípulos de Cristo para realizar a experiência da intimidade com Deus, trabalhar por grandes obras e, olhar pelos mais simples e os mais pobres".

Dom Walmor disse que o mundo precisa de homens e mulheres apaixonados por Cristo e corajosos para dar o testemunho dele, como algo que nasce no fundo do coração. "Que Deus nos ajude e nos dê essa graça". Disse ainda que a maior alegria do nosso coração de filhos e filhas de Deus é sermos discípulas e discípulos missionários. "Recorram sempre à Mãe Maria, que jamais desampara a quem a ela recorre".

domingo, 13 de maio de 2012


SANTO DO MÊS - NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Nossa Senhora de Fátima (ou Nossa Senhora do Rosário de Fátima) é uma das designações atribuídas à Virgem Maria que, segundo os relatos da época e da Igreja Católica, apareceu repetidamente a três pastores, crianças na altura das aparições, no lugar de Fátima, tendo a primeira aparição acontecido no dia 13 de Maio de 1917. Estas aparições continuaram durante seis meses seguidos, sempre no mesmo dia (exceptuando em Agosto). A aparição é associada também a Nossa Senhora do Rosário, sendo portanto aceito a combinação dos dois nomes - dando origem a "Nossa Senhora do Rosário de Fátima" - pois, segundo os relatos, "Nossa Senhora do Rosário" teria sido o nome pelo qual a Virgem Maria se haveria identificado, dado que a mensagem que trazia consigo era um pedido de oração, nomeadamente, a oração do Santo Rosário.

HISTÓRIA

Três crianças, Lúcia de Jesus dos Santos (de 10 anos), Francisco Marto (de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto Nossa Senhora no dia 13 de Maio de 1917 quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Aljustrel, pertencente ao concelho de Ourém, Portugal.
Segundo relatos posteriores aos acontecimentos, por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, as crianças teriam visto uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo depois, outro clarão teria iluminado o espaço. Nessa altura, teriam visto, em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol".
Segundo os testemunhos recolhidos na época, a senhora disse às três crianças que era necessário rezar muito e que aprendessem a ler. Convidou-as a voltarem ao mesmo sítio no dia 13 dos próximos cinco meses. As três crianças assistiram a outras aparições no mesmo local em 13 de junho, 13 de julho e 13 de setembro. Em agosto, a aparição ocorreu no dia 19, no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque as crianças tinham sido presas e levadas para Vila Nova de Ourém pelo administrador do Concelho no dia 13 de agosto.

A 13 de outubro, estando presentes na Cova da Iria cerca de 50 mil pessoas, Nossa Senhora teria dito às crianças: "Eu sou a Senhora do Rosário" e teria pedido que fizessem ali uma capela em sua honra (que atualmente é a parte central do Santuário de Fátima). Muitos dos presentes afirmaram ter observado o chamado milagre do sol, prometido às três crianças em julho e setembro. Segundo os testemunhos recolhidos na época, o sol, assemelhando-se a um disco de prata fosca, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra. Tal fenómeno foi testemunhado por muitas pessoas, até mesmo distantes do lugar da aparição. O relato foi publicado na imprensa por vários jornalistas que ali se deslocaram e que foram testemunhas do fenómeno. Contudo, há testemunhos de pessoas que afirmaram nada ter visto, como é o caso do escritor António Sérgio, que esteve presente no local e testemunhou que nada se passara de extraordinário com o sol, e do militante católico Domingos Pinto Coelho, que escreveu na imprensa que não vira nada de sobrenatural. Entretanto, testemunhas da época afirmaram que o facto não aconteceu com o sol (este ficou do mesmo tamanho) mas sim com um objecto luminoso que se destacou no céu, girando sobre si próprio e mudando de cor.
Posteriormente, sendo Lúcia religiosa doroteia, Nossa Senhora ter-lhe-á aparecido novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13 para 14 de Junho de 1929, no Convento de Tui), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração.
Anos mais tarde, nas suas Memórias, Lúcia contou ainda que, entre abril e outubro de 1916, teria já aparecido um anjo aos três pastorinhos, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência, e afirmando ser o "Anjo de Portugal".
Este anjo teria ensinado aos pastorinhos duas orações, conhecidas por Orações do Anjo, que entraram na piedade popular e são utilizadas sobretudo na adoração eucarística.

SÍNTESE DA MENSAGEM DE FÁTIMA

Segundo a Irmã Lúcia, no seu último livro publicado em 2006, toda a mensagem subjacente às aparições de Nossa Senhora de Fátima é o seguinte:
Cquote1.svg No decorrer de toda a Mensagem, a começar pelas aparições do Anjo, encontramos um apelo à oração e ao sacrifício oferecido a Deus por amor e conversão dos pecadores. Para mim, este apelo é como que a norma básica de toda a Mensagem, que começa por introduzir-nos num plano de , esperança e amor: "Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos". É aqui que assenta a base fundamental de toda a nossa vida sobrenatural: viver de fé, viver de esperança, viver de amor.[2] Cquote2.svg
Na Exortação Apostólica Signum magnum, o Papa Paulo VI assim resumiu a mensagem da santa:
Cquote1.svg A santa contemplação de Maria incita-os, de facto, à oração confiante, à prática da penitência, ao santo temor de Deus, e recorda-lhes com frequência aquelas palavras com que Jesus Cristo anunciava estar perto o reino dos Céus: Arrependei-vos e acreditai no Evangelho, bem como a sua severa advertência: Se não vos arrependerdes, perecereis todos de maneira semelhante.[3]